As detenções ocorreram na sequência de buscas domiciliárias realizadas nos arredores da cidade do Mindelo. Também foram apreendidos diversos objectos e documentos relacionados com os crimes.
Segundo um comunicado da PJ, “os suspeitos, que se apresentavam sob diferentes nomes e disfarces, fazem parte de uma associação criminosa que se dedica à práticas de crimes de burla, ameaças de morte e rapto, falsificação de moeda e outros, que vinha actuando em várias partes do país, com destaque para a ilha de São Vicente”.
A Polícia Judiciária indica ainda que “as vitimas eram manipuladas através de engano de rituais de curas milagrosas, feitiços, duplicação de dinheiro (notas pretas)”.
Os suspeitos também se faziam passar por investidores estrangeiros.
A PJ estima que as vítimas foram burladas em valores que ultrapassam os quinze milhões de escudos. A Polícia Judiciária suspeita que “parte desse dinheiro tenha sido usado na compra da embarcação e mantimentos que apoiaram o transporte de pessoas para o Brasil, de forma ilegal, ocorrido recentemente, a partir de Mindelo”.