“Foi com profunda dor e consternação que recebi a notícia do falecimento de Helena Lopes da Silva, em Portugal, amiga pessoal de longa data e Conselheira da República. Um desaparecimento repentino e inesperado que representa uma perda profunda, primeiro para a família e para Cabo Verde”, disse.
Numa nota enviada às redacções, Jorge Carlos Fonseca recordou que Helena Lopes da Silva, desde dos seus tempos de estudante de Medicina, foi “incansável” lutadora na defesa dos ideais humanitários, além de ter integrado movimentos políticos portugueses e cabo-verdianos, inclusive na clandestinidade.
“Era uma das maiores referências da comunidade cabo-verdiana em Portugal, sempre preocupada e oferecendo a sua competência, lá onde fosse preciso”, salientou.
O Chefe de Estado apontou que já no período de consolidação democrática, quer em Portugal, quer em Cabo Verde, as ideias e a voz de Helena Lopes da Silva foram sempre escutadas, sobretudo em Cabo Verde, onde ocupava actualmente um lugar no Conselho da República.
“Em meu nome pessoal e de todos os cabo-verdianos, envio as minhas sentidas condolências à família enlutada, nesta hora da dor que nos atravessa, bem como aos seus muitos amigos e amigas, que também puderam testemunhar a sua generosidade e amizade”, disse.
Helena Lopes da Silva, que também era conhecida como “Lena Pantchol”, foi encontrada este sábado, já sem vida, no apartamento onde vivia, em Lisboa.