A informação foi avançada hoje, no Mindelo, pelo responsável local do ICCA, Jandir Oliveira, no acto de lançamento da campanha contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes, desenvolvida com base numa parceria entre a Acrides, ICCA e instituições do Brasil e do Luxemburgo.
Jandir Oliveira, ressalvou, no entanto, que comparativamente ao primeiro semestre do ano passado e período homólogo do corrente ano, se regista “uma diminuição de casos”. Durante todo o ano de 2017 foram registados 25 casos.
“Esperemos que tal venha a ocorrer até o final do ano, ou seja, que possamos ter menos casos do que no ano passado”, concretizou o responsável, para quem a violência sexual contra crianças e adolescentes é a “pior forma de violência”.
O foco da campanha é uma “aposta forte” na prevenção Até final do ano, o ICCA pretende concretizar uma série de actividades de prevenção como palestras, actividades nas escolas e reflexões, juntamente com a Rede Local de Prevenção e Combate ao Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes.
“As pessoas que tenham conhecimento ou venha a ter conhecimento de casos de abuso sexual devem denunciar”, concretizou.
Dados avançados por Jandir Oliveira indicam que têm ocorrido casos de abuso sexual de crianças do sexo masculino que “estão a ser violadas por pessoas dos dois sexos”.
“Mas, a esmagadora maioria das vítimas continua a ser do sexo feminino e as idades variam dos 05 aos 14 anos”, concluiu.
A campanha lançada hoje a nível nacional tem como lema “Basta de abuso contra crianças e adolescente” e visa essencialmente “despertar” no seio da população a consciência de que esta é uma causa de todos, que a violência é crime e que toda a sociedade deve estar atenta e denunciar.