Primeiro-Ministro reafirma "tolerância zero" aos crimes de abuso sexual de menores

PorExpresso das Ilhas, Inforpress,20 mar 2019 7:56

​O primeiro-ministro reitera “tolerância zero” aos crimes de abuso e exploração sexual de crianças, afirmando que a sociedade deverá deixar de ser permissiva.

Ulisses Correia e Silva falava à margem da cerimónia de encerramento da primeira fase da campanha “Basta de Violência contra criança”, no âmbito projecto “Reforçar as capacidades para melhor prevenir e combater os abusos e a exploração sexual contra criança e adolescente em Cabo Verde 2017-2018″, realizada esta terça-feira no bairro de Eugénio Lima, na Cidade da Praia.

Segundo o chefe do executivo esta é uma luta conjunta, que requer muita acção de prevenção e sensibilização.

“Estamos a trabalhar a nível de mudanças de atitudes e de comportamentos. Lá em casa, as famílias têm que perceber que proteger as crianças de abuso sexual é importante, é a tarefa mais importante que podem ter no dia-a-dia”, afirma.

Ulisses Correia e Silva recorda a iniciativa de socialização da lei sobre o abuso e exploração sexual em Cabo Verde, destacando que o diploma irá tornar muito mais efectivo o combate a situações de abuso e violência sexual infantil com acções coercivas.

Lei sobre abuso e exploração sexual de menores passará a incluir crimes cometidos no ciberespaço

O anteprojecto de lei sobre abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes apresenta como inovação o capítulo de crimes sexuais contra menores no ciberespaço, informou hoje o consultor do projecto, Boaventura Santos.

Por seu turno, a presidente da Associação de Crianças Desfavorecidas (ACRIDES), Lourença Tavares, avalia como “bastante positivo” a primeira fase da campanha, indicando que durante esta etapa foi possível constatar que há sinais de uma maior consciencialização tanto por parte das mães, como das próprias crianças a querer saber como se auto-proteger da violência sexual.

“A primeira fase foi um contacto entre nós e as crianças, agora vamos ter que produzir documentos pedagógicos, programas televisivos para ensinar as nossas crianças a se auto protegerem acreditando que se educarmos as nossas crianças agora no futuro não vamos ter tantos abusos e exploração sexual de crianças”, realça

A responsável defende a implementação de politicas de empoderamento da família e da mulher.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Inforpress,20 mar 2019 7:56

Editado porNuno Andrade Ferreira  em  10 dez 2019 23:21

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