Segundo a Inforpress, a declaração de Jorge Santos foi feita no âmbito de uma visita que os deputados do Movimento para a Democracia (MpD) eleitos por Santo Antão, liderados pelo presidente da Assembleia Nacional, realizam ao seu círculo eleitoral com atenções viradas para os problemas que afectam os agricultores.
Dos contactos já realizados, Jorge Santos disse ter constatado, em diálogo com agricultores e população em geral, que “o drama da seca voltou a Santo Antão e a Cabo Verde”.
“O ano agrícola para sequeiro está comprometido na maioria das localidades por falta das últimas chuvas” disse Jorge Santos, “preocupado” por constatar que “os agricultores investiram nas sementeiras e mondas, o milho cresceu e agora assistem, preocupados, tudo perdendo, dezenas de milhares de contos de prejuízo”.
Por isso disse entender ser “prioritária e urgente” uma avaliação da situação e “priorização de medidas de solução” para diminuir os efeitos desta “catástrofe natural provocado pela seca”.
Jorge Santos considerou que será, de novo, necessário “adoptar acções e medidas visando a criação de empregos públicos”, e a mobilização da água com o equipamento dos furos de prospecção de águas subterrâneas, com recurso à utilização da energia solar e o reforço do combate às pragas.
“Continuar com o programa de salvamento de gado com a venda e distribuição de ração com preços bonificados pelo Estado” é outra medida sustentada pelo presidente da Assembleia Nacional que, juntamente com os outros deputados do MpD pelo círculo eleitoral de Santo Antão cumpriu ontem um dia de visita ao concelho do Paul.
“Infelizmente esta é a situação da maioria das ilhas do nosso querido Cabo Verde” disse Jorge Santos, que esteve de visita ao interior de Santiago e, agora em Santo Antão, concluiu que “o drama da seca voltou a Santo Antão e a Cabo Verde”, pelo que é seu entender que esta situação exige dos poderes públicos nacionais e locais “medidas urgentes” para ajudar e normalizar a vida dos agricultores e criadores de gado.