Esses projectos, de acordo com a mentora da iniciativa, a empresária Loide Monteiro, vão ser incubados no laboratório da Fundação Loide Monteiro, “smart cities inovation lab”, criada para dar continuidade a esses projectos que podem ser integrados no projecto maior denominada “Bairro Alvorada”, neste momento em fase de estudo.
“Queremos trazer as ideias para o laboratório e criar uma equipa junto com os mentores [das ideias] desenvolvermos os projectos e poder implementa-los”, explicou, adiantando que são projectos das áreas da mobilidade, tratamentos de águas residuais e ligados ao turismo.
Ao todo, foram apresentados a concurso, lançado em Abril, no âmbito do “CV next”, um total de 60 projectos e desses foram seleccionados nove, de onde saíram os quatros vencedores, que serão dados a conhecer num evento a ser realizado no dia 16 de Novembro.
Loide Monteiro adianta que mesmos os projectos que não foram premiados nessa última fase podem ser viabilizados, desde que representem ideias sustentáveis e inteligentes.
“A nossa pretensão é desenvolver a ideia para podermos ter o produto em si e poder implementar no projecto Alvorada, que é um projecto que queremos que seja um modelo ‘smart cities’ para Cabo Verde, onde se pode ir beber as soluções de uma cidade inteligente para serem implementadas em outras regiões do país e quiçá em outros países da CEDEAO ou da CPLP”, augurou.
O projecto está neste momento em fase de estudos. A perspectiva é que os estudos estejam concluídos em 2010, para em 2020 iniciar-se com a implementação do projecto que ficará localizado na zona de Achada Palha Sé, nas proximidades do Aeroporto Internacional Nelson Mandela, na Cidade da Praia.
Tornar mais eficientes os serviços, as infra-estruturas e os equipamentos e, sobretudo, tornar a cidade um sítio aprazível de se viver são os fundamentos do conceito ‘smart sities’.