Segundo o documento, os dados avançados pela Agência Nacional da Água e Saneamento (ANAS), baseados no Inquérito Multi-Objectivo Contínuo 2015, do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), indicam que "o Objectivo de Desenvolvimento do Milénio relativo ao acesso ao saneamento básico foi alcançado".
A melhoria dessa percentagem deve-se em grande parte aos investimentos em infraestruturas sanitárias realizadas pelos sucessivos governos e parceiros, realçando, no entanto, que 22,5% das famílias ainda não têm acesso a uma sanita, 14,6% no meio urbano e 40% no meio rural.
“A nível dos municípios, São Miguel, Ribeira Grande de Santiago e Santa Cruz (em Santiago) são os que apresentam menores taxas de acesso às instalações sanitárias por parte das famílias. A liderar a lista dos municípios com uma alta taxa de acesso estão Sal, Maio e Mosteiros”, lê-se na nota.
De acordo com a Agência Nacional de Água e Saneamento, nos meios peri-urbanos, sobretudo nos meios rurais, a adesão à utilização de casas de banho, quando estas existem, não é total, principalmente pela falta de água e produtos de higiene para manter a casa de banho, o hábito, falta de conhecimento do ciclo de contaminação fecal-oral e baixo grau de priorização da casa de banho.
Assinalou-se ontemo dia Mundial da Casa de Banho, a data é comemorada desde 2001, em vários países mundo.
O Dia Mundial da Casa de Banho, também conhecido como o Dia Mundial da Sanita, foi oficialmente reconhecido pelas Nações Unidas, em 2013, e visa alertar a população para o facto de mais de 2,4 mil milhões de pessoas não terem acesso a uma casa de banho limpa, segura e privada.