De acordo com a IGAE, entre 19 a 23 de Novembro do corrente ano, numa acção conjunta com a câmara municipal e Comando Regional da Polícia, na Boa Vista, foram realizadas dezenas de acções de fiscalização nos estabelecimentos comerciais e de diversão nocturna. Na sequência, foram apreendidos produtos irregulares na ilha com destaque para a aguardente produzida à base de açúcar refinado, “recalda” e seus derivados, grande parte oriundos da ilha de Santiago.
Segundo a IGAE, os motivos de apreensão têm a ver com a produção ilegal, engarrafamento ilegal, falta de rotulagem e de menções obrigatórias na rotulagem, aguardente de matéria-prima não identificada e de combinação de açúcar e água.
A IGAE realçou ainda, que só nos últimos meses o Comando Regional da Polícia na Boa Vista já apreendeu dezenas de milhares de litros de aguardente produzidas ilegalmente, transportados em barris, cujo preço médio por litro ronda os 250 escudos, tendo no decorrer desta acção revelado que estão em curso na IGAE vários processos de contra-ordenação.
Aquela instituição avançou ainda que numa actuação conjunta desencadeada hoje entre a IGAE e o Comando Regional da Polícia na Praia, representado pela esquadra da Ribeira Grande de Santiago, foram apreendidas na localidade de São João Baptista, 3200 litros de calda em fermentação para produção de aguardente, 100 kg de açúcar e a respectiva cabeça de alambique. De acordo com a mesma fonte, o processo de fermentação ocorria de forma “disfarçada” no meio de plantação e ao ar livre.