Em comunicado, o Ministério da Educação esclarece que o processo de colocação dos professores iniciou-se em Setembro, com a colocação dos candidatos seriados na lista de competências.
No concurso de docentes para o ano lectivo 2018/2019, foram previstas 148 vagas, nas disciplinas de Língua Portuguesa (30 vagas), Francês (17 vagas), Inglês (34 vagas), Matemática (15 vagas), Educação Física (30), Educação Artística (22) e que como Bolsa de Competências foram previstas uma quota de 46 vagas nas disciplinas Físico-química (8 vagas), 1º ciclo do Ensino Básico (30 vagas) e Informática/Utilização de Computadores (8 vagas);
Do total de vagas, apenas 78 foram ocupadas, ficando um remanescente de 70 vagas por preencher.
Assim, o Ministério da Educação, em articulação com a Direcção Nacional de Administração Pública (DNAP), “procederá à contratação temporária de candidatos aprovados no teste de conhecimento, mas que não foram seleccionados neste concurso, enquanto providencia a abertura de um novo concurso, como forma de repor a normalidade”.
O Ministério da Educação realça, no mesmo comunicado, que perante os dados do resultado do concurso, iniciou-se o processo de contactos para o preenchimento das vagas acima mencionadas, priorizando as ilhas da Boa Vista, Maio e São Nicolau, onde não obtiveram candidatos residentes.
Os candidatos, contactados pelo Ministério da Educação para ocuparem as vagas nas outras ilhas “já manifestaram total disponibilidade para se deslocarem o quanto antes e os dirigentes locais estão a preparar a recepção e a ocupação das vagas nos respectivos concelhos”.
Diz ainda o Ministério da Educação que desde o início do ano lectivo a maioria das vagas foram colmatadas por via de acumulação. Com o envio de novos professores, o Ministério da Educação irá reduzir consideravelmente as acumulações / horas extras nas diferentes escolas do país.
O vice-presidente do Sindicato Nacional dos Professores (SINDEP), Jorge Cardoso, criticou na terça-feira, em conferência de imprensa, a forma como Ministério da Educação conduziu este processo.
“Assistimos ao arranque de um novo ano lectivo, nunca visto e passados mais de dois meses do início das aulas, a menos de um mês para o término do primeiro trimestre, ainda os alunos continuam sem professores, sem manuais a todos os níveis de ensino”, disse.
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