Para além da pena de prisão efectiva, a condenação inclui uma indemnização aos familiares da vítima, no valor de um milhão de escudos.
O julgamento ocorreu na semana passada e a leitura do veredicto, no Tribunal da Comarca da Brava, foi feita na tarde de ontem.
Durante o julgamento, o alegado homicida, que desde a ocorrência do crime se encontrava em prisão preventiva, não se mostrou arrependido, tentando dar a entender que agiu em legítima defesa.
O homem habitava com a avó, e esta, segundo as autoridades, dava-lhe alguns conselhos relacionados com “as companhias com quem andava”, o que não terá sido recebido de bom grado pelo jovem que, na altura do crime, estaria alcoolizado.
A avó, deitada no sofá da sala, em sua casa, terá sido morta com pancadas de um pau, na cabeça. Após ter constatado que esta estava sem vida, o neto criou um cenário que desse a entender que se tinha tratado de um assalto, seguido de violação.
Ainda no local do crime foi encontrada uma faca, tendo ficado confirmado que o homem tentou pôr fim à sua própria vida.
Outras condenações
Na tarde de quarta-feira ainda foram igualmente lidas as sentenças de outros cinco jovens. Um deles, foi condenado a quatro anos de prisão por dois crimes de abuso sexual consumados e um não consumado. Um outro indivíduo foi condenado a oito anos de prisão, por agressão sexual com penetração. Um terceiro homem foi condenado a 10 anos de prisão por furtos, roubos e danos, sendo que este já tinha antecedentes criminais e não respeitou a pena suspensa que estava a cumprir. Um quinto jovem foi condenado a dois anos de pena suspensa.