Segundo uma nota da CMP, há alguns meses que as progressões foram atribuídas ao bombeiros, referentes ao período devido e com efeitos retroactivos ao ano de 2010.
No mesmo documento, conta-se que em Outubro de 2016 foram criadas todas as condições para o treino operacional.
“Foram criadas todas as condições para o início da formação, tendo como propósito o treinamento operacional e a promoção/transição nas diferentes categorias, em conformidade com o regulamento municipal do serviço dos bombeiros municipais da Praia, mas estes terminantemente recusaram em participar na mesma”, consta.
A CMP avança que contrariamente do que deixam transparecer, os bombeiros já recebem subsídio de risco, de turno e de alimentação.
Para a autarquia, a situação da corporação, quanto às condições de trabalho é satisfatória, estando munida de materiais e equipamentos operacionais.
“O que na verdade referem é o Estatuto Nacional dos Bombeiros, elaborado pelo serviço central da protecção civil e bombeiros e que deverá ser aprovado pelo ministério que o tutela, não havendo responsabilidade nossa e directa neste sentido”, lê-se.
Manifestação silenciosa cancela comemorações dos 41 anos dos bombeiros da Praia
A Comemoração dos 41 anos dos Bombeiros da Praia foi hoje cancelada devido a uma manifestação silenciosa dos bombeiros. Estes dizem estar "indignados e descontentes" com as acções do edil da capital, Óscar Santos, e da Câmara Municipal da Praia (CMP).
Conforme a nota, os bombeiros municipais da Praia não inviabilizaram uma actividade da Câmara Municipal da Praia, mas sim um programa genuíno da corporação, tendo em vista a sua auto-promoção e a respectiva aproximação aos munícipes.
Recorde-se que no dia 26 os Bombeiros da Praia completaram 41 anos, mas a comemoração foi cancelada devido a uma manifestação silenciosa dos bombeiros que disseram estar “indignados e descontentes” com as acções do edil da capital, Óscar Santos, e CMP, denunciando o não cumprimento de um acordo sobre promoções, progressões e subsídio de risco.