Segundo o presidente da SIACSA, Gilberto Lima, não existe um subsídio de alimentação, ao contrário do que disse a CMP.
“O que existe é uma refeição quente, a qual existe em toda a parte do mundo”, disse.
Gilberto Lima disse ainda que as progressões dos Bombeiros foram pagas de 2010 a 2014, faltando os anos seguintes e estando neste momento uma progressão vencida e não paga.
O presidente do sindicato afirma que houve melhorias na corporação dos bombeiros mas que há falta de materiais e meios humanos.
“Há falta de condutores para acudir e cobrir todo o território da Praia. E por causa disto existe, de momento, condicionalismo no gozo das férias dos mesmos”, explica.
O SIACSA afirma que a CMP estava devidamente informada sobre a manifestação dos bombeiros e que estes não eram obrigados a participar nas actividades movidas pela CMP, no momento da manifestação.
“Afinal, a manifestação é um direito que assiste a qualquer cidadão nacional e nenhum regulamento ou norma contraria o disposto na Constituição da República sobre esta matéria”, esclarece.
Gilberto Lima fez saber que o SIACSA e os bombeiros estarão de “mãos dadas” com a CMP, para dialogar e encontrar as melhores vias e práticas para a resolução das reivindicações da corporação.
Recorde-se que, no dia 26, os Bombeiros da Praia completaram 41 anos, mas a comemoração foi cancelada devido a uma manifestação silenciosa dos bombeiros que disseram estar “indignados e descontentes” com as acções do edil da capital, Óscar Santos, e CMP, denunciando o não cumprimento de um acordo sobre promoções, progressões e subsídio de risco.
Entretanto, a autarquia reagiu, através de comunicado, afirmando que os bombeiros já recebem subsídio de risco, de turno e de alimentação e que há alguns meses que as progressões foram atribuídas, referentes ao período devido e com efeitos retroactivos ao ano de 2010.