Em declarações aos jornalistas, a coordenadora técnica adjunta do inquérito, Emília Castro Monteiro, disse que, para além de dar a conhecer o perfil epidemiológico dos principais factores de risco das doenças crónicas não transmissíveis, serão recolhidas medidas físicas, nomeadamente o tamanho e o peso dos inquiridos.
"Teremos os aparelhos para medir a tensão arterial também, e frequência cardíaca, tudo isso para determinar os factores de risco das doenças não transmissíveis, ou crónicas não transmissíveis, fazermos a colheita de urina que será posteriormente analisada no hospital Agostinho Neto, mas no momento faremos os testes na hora e daremos os resultados de açúcar no sangue ou seja glicémia, e de colesterol, gordura no sangue "explica.
A fase piloto do II Inquérito de Doenças Não Transmissíveis ( IDNT II ) irá decorrer nos concelhos de São Domingos e Praia.
"A fase piloto é onde se experimenta , onde se programa praticamente a fase do inquérito principal, que está programado ser realizado em Fevereiro e Março. São oito semanas para o [arranque do] inquérito principal a nível de todo o país, neste momento o piloto é feito em São Domingos e Praia " avança.
Esta etapa deste inquérito realizado pelo Ministério da Saúde e da Segurança Social e Instituto Nacional de Estatística, com a assistência da OMS, decorrerá até ao próximo dia 08 de Dezembro.
O objectivo é testar questionários, metodologias de abordagem, detectar dificuldades de terreno, imperfeições na formação dos agentes e da própria metodologia de recolha.
No primeiro trimestre de 2020 deverá arrancar em todo o país.