Tânia Romualdo fez esta afirmação hoje, numa nota publicada na rede social Facebook na qual informou ainda que a embaixada está em permanente contacto com os estudantes através dos grupos “Cabo-verdianos na China” e “Estudantes em Wuhan”, na plataforma WeChat.
A nota refere ainda que os estudantes cabo-verdianos em Wuhan, local zero da epidemia, se encontram em isolamento.
“Os estudantes na China estão dispersos em todo o território e mesmo nos casos em que residem na mesma cidade não se podem encontrar pois estão restringidos aos campus das respectivas universidades que, na sua maioria, estão em “lockdown””, lê-se na nota.
De acordo com a mesma fonte a embaixada de Cabo Verde tem vindo a manter contactos individuais por entender que na presente conjuntura “uma voz amiga e umas palavrinhas em crioulo ajudam a levantar um pouco o ânimo”.
As universidades, segundo a mesma fonte, introduziram medidas preventivas e de controlo. Os espaços estão a ser desinfectados regularmente e os alunos estão a ser observados, duas vezes por dia, nomeadamente através do controlo da temperatura.
A embaixada recomenda ainda aos estudantes a necessidade de continuarem a seguir todas as recomendações das autoridades sanitárias da RPC e da OMS.
“Aos alunos que viajaram recomendamos que entrem em contacto urgente com as vossas universidades. Tudo indica que a retoma das aulas prevista para finais de Fevereiro será adiada. Recomendamos que contactem as respectivas Universidades a fim de obter informação mais precisa a respeito”, consta.
A Embaixada de Cabo Verde em Pequim e o Governo de Cabo Verde continuam a acompanhar a situação de perto em estreita articulação com as autoridades da RPC.
O número de mortos por coronavírus na China subiu para 81 nesta segunda-feira (27), de acordo com a agência de notícias Reuters. Das 81 mortes, 76 aconteceram na província de Hubei, onde fica a cidade de Wuhan, considerada o epicentro da doença.