De acordo com uma nota publicada pela embaixadora de Cabo Verde, Tânia Romualdo, as autoridades cabo-verdianas estão “em contacto permanente” com os estudantes cabo-verdianos em Wuhan. Globalmente, estudam na China cerca de 350 jovens cabo-verdianos.
“Os 16 estudantes em Wuhan estão em universidades diversas e nas respectivas residências universitárias”, explica a embaixadora, na mesma nota, em que apela à comunidade cabo-verdiana para evitar sair de casa, “fazendo-o apenas para reabastecer”.
O novo coronavírus foi detectado na cidade chinesa de Wuhan (centro) no final de 2019. Mais de duas mil pessoas foram dadas como infectadas, a maioria no território continental da China, mas há também casos confirmados em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Austrália e Canadá.
Em Portugal, não se confirmou a infecção de um homem que apresentava suspeitas e que foi hospitalizado no sábado, em Lisboa, depois de ter regressado de Wuhan.
O ministro da Saúde chinês, Ma Xiaowei, alertou que os infectados podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas.
Durante aquele período, os infectados não revelam sintomas, o que anula o efeito das medidas de rastreio, como medição de temperatura nos aeroportos ou estações de comboio.
Os sintomas incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias.