A discoteca, cujo nome não é referido, junta-se assim a outros espaços de diversão nocturna da capital, cujo encerramento já havia sido anunciado pela Inspeção-Geral das Atividades Económicas (IGAE).
De acordo com a nota publicada hoje, no quadro das operações nocturnas envolvendo todas as autoridades de fiscalização (Polícia Nacional, Guarda Municipal e a própria IGAE) a discoteca ilegal que funcionava na zona de “Fundo Cobom” foi encerrada e foi apreendido o equipamento de som. Nessa operação foram ainda detidas três pessoas que resisitiram à ordem de identificação.
“Estas acções têm como objectivos a garantia do sossego, da tranquilidade e a prevenção de ilegalidades”, diz a IGAE.
Na mesma nota, o órgão fiscalizador chama a atenção “aos consumidores que vêm compactuando com as ilegalidades, permanecendo dentro dos estabelecimentos depois do horário de funcionamento, de porta fechada a consumirem”.
Segundo a IGAE, tal prática coloca em risco a integridade física e a segurança desses consumidores.
“A PN, no âmbito desta fiscalização tem apreendido armas de fogo e armas brancas na proximidade de estabelecimentos de funcionamento nocturno”, acrescenta.
A IGAE refere ainda que o horário de funcionamento é de afixação obrigatória em locais visíveis e apela aos consumidores que não permanecer em estabelecimentos que não cumpram esta regra.
No âmbito destas megas operações nocturnas, foram já encerrados: a discoteca Eclipse (por não ter condições estruturais de funcionamento desse tipo de estabelecimento); o Espaço Shisha (suspenso por falta de licenciamento e incumprimento do horário); a Churrasqueia/pub Paulino e bar Zezinha na zona de Santaninha, Várzea.