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Afinal os casos de infecção por coronavírus dados, por Portugal, como importados de Cabo Verde, não serão quatro, mas um.
Desde que surgiu esse dado, nos relatórios diários da DGS, desses casos de COVID-19, que as autoridades de saúde de Cabo Verde procuravam saber informações sobre esses quatro casos.
Ontem, em conferência de imprensa, Artur Correia afirmava que "gostávamos muito de saber a data de saída de Cabo Verde e de entrada em Portugal, em que ilha e em que hotel estiveram. Se são nacionais ou portugueses. Não temos essas informações, isto escapa ao nosso controlo, já insistimos e ainda continuo esperançoso que vamos ter essas informações. Mas se ainda não nos foram dadas é porque há alguma dificuldade em encontrar essas informações. Algo que nós compreendemos perfeitamente dada a carga de trabalho que Portugal tem em relação ao combate ao COVID-19". No Boletim português de hoje, o número baixa para um.
Cabo Verde conta, até ao momento, com seis casos confirmados de infecção por COVID-19 e registou uma morte.
O falecimento foi do turista inglês de 62 anos, que estava de férias na ilha da Boa Vista, e que foi o primeiro caso a ser confirmado em Cabo Verde. Também o companheiro deste foi diagnosticado positivamente para a doença. O terceiro caso é o de uma turista holandesa, de 60 anos, que estava de férias na Boa Vista. Tanto esta como o cidadão britânico foram evacuados para os seus países de origem. Já a vítima mortal foi enterrada na Boa Vista.
Os outros três casos são de cidadãos nacionais. Um na Boa Vista, trabalhador de um dos hotéis que foi posto de quarentena, e dois na Praia, marido e mulher, infectados depois de o marido ter passado um período de férias na Europa.
Na conferência de imprensa de ontem para fazer um balanço da situação sobre a evolução da pandemia em Cabo Verde, Artur Correia questionado sobre o estado de saúde dos três casos voltou a dizer que estão estáveis e com evolução favorável.
