O Chefe do governo, que falava durante uma conversa aberta com os profissionais de saúde, garantiu que está acautelada a manutenção integral da remuneração dos profissionais da área e o seguro de vida durante esta fase.
O governante salientou que as medidas até agora adoptadas, não significam que não possa haver mais casos positivos. Mas, apontou, que haveria mais se não tivessem sido tomadas tais medidas preventivas, que “reduzem” os riscos de contágio de propagação e “tornam melhor” a capacidade de resposta do sistema nacional de saúde.
“Temos tido contactos com alguns países, como a China e Cuba, no sentido de nos disponibilizarem os especialistas que necessitamos neste combate. Os profissionais da saúde estão na linha de frente do embate e do combate nesta guerra e nesta luta”, informou.
Para o primeiro-ministro deve-se reconhecer cada vez mais o papel dos profissionais de saúde, por serem “a linha da exposição”.
“Pode parecer que não é fácil ficar em casa, mas é muito mais fácil ficar em casa do que estarmos expostos a situações de contágio, de propagação. Este é um combate de todos e eu sei, nós sabemos que os profissionais de saúde estão em acção e prontidão, desejo a todos muita força, estaremos sempre disponíveis para que a vossa missão seja realizada da melhor forma possível”, distinguiu.
Por seu turno, o ministro da Saúde, Arlindo do Rosário, comunicou que foi emitido um despacho junto do Vice-Primeiro-ministro e aprovado pelo Primeiro-ministro, para garantir o vencimento dos profissionais da saúde.
“Para que não haja qualquer interferência no valor final do vencimento, assim como estamos a trabalhar um plano de seguros para todos os profissionais da saúde, sobretudo durante esse período epidemia”, frisou.
Arlindo do Rosário enfatizou que a epidemia está no início e que é necessário redobrar os esforços, estar atento às estratégias que deverão ser seguidas em cada concelho e em cada ilha.