"Na sequência do falecimento do agente da Polícia Nacional, ocorrido no dia 29 de Outubro do ano de 2019, durante uma operação policial na localidade Tira Chapéu, o Ministério Público ordenou a abertura da instrução, que decorreu na Comarca da Praia" que resultou, agora, na acusação de duas pessoas. Um civil e um agente da Polícia Nacional.
Dessa forma, diz o Ministério Público, depois de concluída a investigação foi determinado que o agente da Polícia Nacional, de 38 anos de idade, "actualmente sujeito à medida de coação de prisão preventiva, foi imputado, em autoria material, a prática de 1(um) Crime de Homicídio Simples, previsto e punido pelos artigos 13º, nº1, 25º e 122º, todos do Código Penal, em concurso real efectivo com 1 (um) Crime de Disparo, previsto e punido pelo artigo 99º da Lei nº31/VIII/2013, de 22 de Maio".
Já o outro arguido é um homem de 19 anos que, "no momento do acontecimento, estava a ser abordado pela vítima, foi imputado, em autoria material, a prática de 1(um) Crime de Detenção Ilegal de arma de Fogo, previsto e punido pelos artigos 3º e 90º da Lei nº 31/VIII/2013, de 22 de Maio".
De recordar que Hamilton Morais foi assassinado no bairro de Tira Chapéu, Praia, depois de ter sido chamado para responder a uma ocorrência no bairro de tira Chapéu onde foi atingido mortalmente com um tiro que se suspeita, agora, ter sido disparado por um colega de profissão.