A jovem com idade entre os 19 e 20 anos foi encaminhada pelas autoridades sanitárias da Brava e estava acompanhada de um enfermeiro e, segundo alguns passageiros, o parto terá decorrido com alguma tranquilidade.
Logo após a chegada do navio Praia d´Aguada ao Vale dos Cavaleiros, a paciente foi conduzida de ambulância, que já estava à sua espera, ao hospital regional São Francisco de Assis.
No entanto, os passageiros da ilha Brava criticaram a demora do navio em atracar no porto, já que esteve perto de uma hora ao largo, à espera que um barco de combustível desocupasse um dos cais comerciais para permitir a entrada do Praia d´Aguada.
João Paulo, passageiro da ilha Brava, disse à Inforpress que antes da partida, as autoridades na Brava comunicaram a situação e pediram que o porto fosse liberado para permitir a entrada do navio, mas mesmo assim quando a Praia d´Aguada chegou teve que esperar mais de 50 minutos.
Este indicou que a jovem deu à luz antes de o barco chegar à ilha do Fogo, mas apesar disso ficou cerca de uma hora à espera para que o navio atracasse, observando que o barco de combustível só abandonou o cais depois de Praia d´Aguada ter chegado a Vale dos Cavaleiros.
Quando às medidas sanitárias tomadas quer na Brava quer no porto de Vale dos Cavaleiros disse que estão correctas, mas sublinhou que “não é admissível” que um barco com passageiros e com uma situação e de emergência, chegue num porto e fica durante uma hora à espera que um barco de combustível saia para poder atracar.
Além dos passageiros da Brava, num total de mais de 10, no Praia d´Aguada estavam outros 10 passageiros vindos da Cidade da Praia e que são pessoas que foram repatriadas dos Estados Unidos da América e que passaram mais de duas semanas em quarentena obrigatória.
O porto de Vale dos Cavaleiros tem dois cais comerciais e ambos estavam ocupados, sendo um pelo navio de combustível e outro por um navio que estava a descarregar ferro e cimento.