Esta morte, esclareceu o Director Nacional de Saúde, em conferência de imprensa, refere-se a uma pessoa "com mais de 80 anos que estava internada no Hospital Agostinho Neto" onde acabou por falecer. "Tinha sido vítima de um AVC e tinha outras doenças associadas", acrescentou Artur Correia.
Quanto ao caso da paciente que este fim-de-semana faleceu em São Vicente, Artur Correia disse que a origem da infecção está a ser investigada e embora "não esteja a afirmar que o caso seja de uma infecção hospitalar, seja em São Vicente, na Praia, ou em qualquer estrutura de saúde temos de estar sempre atentos e vigilantes para as evitar, porque há muitas pessoas internadas e os profissionais circulam entre os serviços. Se houver uma infecção hospitalar isso pode ser um risco acrescido e pode aumentar" o número de casos. "Todo o cuidado é pouco e os profissionais tomam todos os cuidados para se protegerem".
Quanto a números, Artur Correia, anunciou que em Cabo Verde a maioria dos casos de COVID-19 estão considerados curados (52,7%) e que estão 1248 pessoas em quarentena. Um aumento explicado pelo surgimento de alguns focos da doença em novos pontos do país.
De registar que dos 1165 casos de COVID-19 registados desde Março, a sua maioria (625) foram diagnosticados nas últimas quatro semanas, o que coincide com o final do período do Estado de Emergência, no final de Maio.
"Estes casos todos representam uma taxa de ataque de 0,2%. É preocupante porque não queremos ter casos, mas já sabemos que os vamos ter. Nós não temos dúvidas. Fizemos todos os possíveis, no início, para conter os casos nas ilhas. Não conseguimos. Assim como todo o mundo não conseguiu. É impossível almejar que uma ilha ou outra fique sem nenhum caso", concluiu Artur Correia.