Os preços estabelecidos pela ERIS entram em vigor amanhã e serão cobrados aos viajantes que não se incluam na lista de isentos criada pelo governo.
Sem alteração ficam os testes realizados a pacientes suspeitos de serem portadores da doença e que se dirijam às estruturas de saúde para despistagem.
A deliberação que estipula o preço foi hoje publicada no Boletim Oficial e abre igualmente a possibilidade de os laboratórios privados começarem a realizar este tipo de testes de forma a aliviar o sector público de uma possível sobrecarga.
"Estamos em processo de aquisição dos equipamentos e dos reagentes", disse António Santos, proprietário de um laboratório de análises na Praia. No entanto, António Santos disse não ser capaz de dizer quando vão começar a realizar estes testes "uma vez que com a pandemia os prazos de entrega foram dilatados. Mas contamos começar o mais depressa possível".
Ouvido pelo Expresso das Ilhas o Delegado de Saúde de São Vicente, Elísio Silva, disse que a delegacia vai cobrar esse valor. "Só nos dão mais trabalho. Não ficamos com um tostão desse dinheiro", esclareceu Elísio Silva.
Fonte do Ministério das Finanças esclareceu, posteriormente, que o dinheiro cobrado pela realização dos testes PCR é canalizado para o Tesouro cabendo, depois, ao Ministério das Finanças e ao Ministério da Saúde decidir para que projecto é que essas verbas serão canalizadas.