Durante a conferência de imprensa sobre a situação epidemiológica, Jorge Barreto informou que actualmente a taxa de letalidade é de 0.95%.
Em termos de amostras, de 18 a 31 de Janeiro, referiu, foram analisadas um total de 10.675, o que corresponde a uma média de 766 amostras por dia, e foi identificado um total de 1005 casos novos, uma média de 72 casos por dia. A taxa de positividade neste período é de 9%.
De 4 a 17 de Janeiro houve um total 10.497 amostras, correspondente a uma média de 750 amostras por dia e foi identificado um total de 1117 casos, numa média de 80 casos diários, e com uma taxa de positividade de 11%.
“Em relação à taxa de incidência acumulada neste momento há seis concelhos com taxa inferior a 25 por 100 mil habitantes. Boa Vista 5 por 100, São Domingos 14 por 100 mil, Sal 9 por 100, Paul 19 por 100 mil. Ribeira Brava de São Nicolau e Brava não tiveram registos de casa e a taxa de incidência é de zero por 100 mil habitantes”, apontou.
Segundo os dados apresentados pelo Director Nacional da Saúde, há nove concelhos cujas taxas de incidência estão entre 25 e 150 por 100 mil habitantes.
São eles: Tarrafal de Santiago 144 por 100 mil, Santa Cruz 50 por 100 mil, Santa Catarina de Santiago 84 por 100 mil, Ribeira Grande de santo Antão 132 por 100 mil, Porto Novo 60 por 100 mil, São Miguel 95 por 100 mil, São Lourenço dos Órgãos 73 por 100 mil, São Filipe 69 por 100 mil e Santa Catarina no Fogo 135 por 100 mil.
Em relação aos concelhos com taxa superior a 150 por 100 mil habitantes, referiu-se a Praia com 201 por 100 mil, São Vicente 463 por 100 mil, Tarrafal de São Nicolau 328 por 100 mil, São Salvador do Mundo 198 por 100 mil, Ribeira Grande de Santiago 175 por 100 mil, Maio 336 por 100 mil, Mosteiros 293 por 100 mil.
A taxa de incidência a nível nacional é de 178 por 100 mil habitantes enquanto de 4 a 17 de Janeiro era de 198 por 100 mil.
“Verificamos que há uma tendência crescente em relação ao número de casos novos no concelho da Praia, embora da semana passada em relação à anterior apareça o mesmo número de casos. Ainda é muito cedo para estarmos a falar de alguma estabilização. Em São Vicente parece que a situação se vai estabilizando, mas ainda é um bocado cedo [para tirar conclusões] e se as pessoas não colaborarem, esta situação pode alterar-se. De 4 a 17 de Janeiro São Vicente tinha um total acumulado de 508 casos e agora, de 18 a 31 de Janeiro, 397”, disse.
Relativamente aos óbitos, foram 21 em Janeiro, o mesmo que do mês de Setembro.
“Foram 21 óbitos durante o mês de Janeiro, o mesmo do mês de Setembro o que é a repercussão do número de casos que tivemos neste mês que acabou por resultar no maior risco de casos graves e de óbitos resultantes desses casos graves. A maior parte dos óbitos são de pessoas com idade superior a 60 anos, são pessoas mais idosas e com problemas associados de saúde”, esclareceu, apelando à população para evitar actividades lúdicas que promovam a aglomeração de pessoas.
Ainda conforme Barreto, ainda hoje serão actualizados os critérios para viagens inter-ilhas, que entrarão em vigor dentro de 48 horas.
Hoje o país registou 28 novas infecções: 16 na Praia, dois em São Salvador do Mundo, um em São Filipe e 9 em São Vicente.
Há ainda mais 107 recuperados dos quais 59 são na Praia, dois em Ribeira Grande de Santiago, 16 em Santa Catarina, um em Tarrafal de Santiago, um em São Miguel, dois em Porto Novo e 26 em São Vicente.
Com esta actualização o país passa a contabilizar 708 casos activos, 13251 casos recuperados, 134 óbitos, 3 óbitos por outras causas e 2 transferidos, perfazendo um total de 14098 casos positivos acumulados.