Carlos Santos fez esta declaração à imprensa, à margem da assinatura de um protocolo de colaboração entre o Ministério do Turismo e Transportes e instituições ligadas aos sectores e subsectores do turismo para fomento do turismo interno em Cabo Verde.
Conforme o governante, este é um “passo extraordinário” que inicia um caminho onde há condições de começar a reduzir os preços dos pacotes turísticos.
Nesta linha, avançou, este caminho vai permitir a possibilidade aos agentes de viagens e também aos operadores turísticos cabo-verdianos, desenhar os pacotes turísticos e facilitar aqueles que queiram visitar uma outra ilha, poderem fazer isso em condições mais favoráveis.
“Estamos a falar na questão das tarifas e é isso o grande objectivo deste protocolo, ou seja, facilitar, reduzir barreiras e tarifas, por isso é que pusemos à mesa todos aqueles que intervêm neste circuito”, assinalou.
Para além disso, segundo Carlos Santos, o protocolo envolve o Ministério das Finanças, que apresenta um pacote de incentivo, com a introdução de “vouchers”, que depois serão descontados na parte fiscal pelas empresas que venderem o serviço.
“Ou seja, haverá possibilidade de um determinado cliente, que, fazendo um consumo num restaurante ou num centro de artesanato, apresenta esse “voucher” levará depois a um desconto no preço do produto”, explicou.
Afiançou que neste protocolo se está a criar as condições, e que os parceiros e os actores neste processo têm um reduzido tempo para começarem a apresentar esses pacotes, pois terão que fazer as negociações com os hotéis e restaurantes para permitir com que haja esse abaixamento de preço nas tarifas.
“Nós estamos a pretender que este turismo vise não só os nacionais, mas também aqueles que se encontram de passagem no país, queiram visitar uma ou outra ilha”, atestou.
O ministro informou ainda que o acordo terá parceiros importantes que são os operadores como a Empresa de Aeroportos e Segurança Aérea (ASA) e a CV Handling, com os quais já há um compromisso no sentido de baixarem suas tarifas, que vai “reflectir inevitavelmente nos preços” das passagens.
De acordo com as informações avançadas pelo Governo, o protocolo contempla as actividades específicas a serem implementadas pelas instituições que rubricaram o documento, de facilitação e benefício aos turistas internos, tendo como base a concertada na definição dos mecanismos.
O acordo foi assinado entre o Ministério do Turismo e Transportes, a ASA, Cabo Verde Handling, Câmara do Turismo de Cabo Verde (CTCV), Associação das Agências de Viagens de Cabo Verde (AAVT), Associação das Agências Incoming (ACVAI) e a Transportes Interilhas de Cabo Verde.