O porta-voz do grupo de sindicatos, Fernando Baldé, diz que a manifestação é uma forma de demonstrar o descontentamento dos trabalhadores pelo não cumprimento das promessas do governo “designadamente pela não reposição do poder de compra dos trabalhadores, revisão dos PCCS dos trabalhadores da Administração P]ublica, aumento salarial de 1% ano, consequentemente 5% no final da legislatura, criação dos 45 mil postos de trabalho, revisão dos estatutos do INPS, cumprimento do acordo de concertação estratégica, revisão dos estatutos da carreira dos medicos, enfermeiros e técnicos da Saúde”, avança.
Fernando Baldé, que falava esta manhã em conferência de imprensa, avança que trabalhadores de vários sectores continuam a aguardar a resolução de diversas pendências.
O sindicalista explica que a manifestação é irreversível, porque o governo não vai conseguir cumprir com tudo os que estes sindicatos reivindicam. “Não há negociação, porque a única forma de evitar a manifestação é cumprir as revindicações que estão elencadas num caderno que já foi entregue a todos os partidos políticos. Já têm um caderno reivindicativo, onde constam todas essas promessas e todas as nossas reivindicações, é irreversível, porque eu acho que não vão cumprir com tudo aquilo que reclamamos, e se não cumprirem nos não poderemos voltar atrás”, explica
A concentração está marcada para a rotunda do Centro Social 1º de Maio, na Fazenda, no dia 6 de Março.