Joaquina Almeida diz que apoia essa manifestação de desagrado e revolta dos trabalhadores, cansados de promessas não cumpridas.
“Desde 2011 que não há reposição do poder de compra para os funcionários públicos, o PCCS da Função Pública nunca foi implementado, o PCCS da classe dos médicos, também aguarda reformulação, assim como um conjunto de reivindicações da classe, os enfermeiros, técnicos de saúde, trabalhadores hospitalares, trabalhadores administrativos e das secretarias das escolas secundárias veem, sistematicamente os seus direitos violados, o Salário Mínimo Nacional que era para ser aumentado ao longo da legislatura até atingir os 15.000$00, continuou nos 13.000$00”, avança.
Joaquina Almeida avança que os marítimos, vigilantes, pescadores e condutores profissionais têm as suas reivindicações, mas são ignorados.
Do mesmo modo, observa que os agricultores e trabalhadores rurais não encontram no governo qualquer apoio.
Os funcionários públicos aguardam por reclassificações, subsídios pela não redução da carga horária e promoções, que nunca chegam.
A Secretária Geral da UNTC-CS diz que a luta é dos trabalhadores e que se há sindicatos que não estão a dar vez e voz aos trabalhadores, estes têm a oportunidade de se organizarem e saírem à rua.
"Em São Vicente os trabalhadores, é que vão sair a rua, para manifestarem, segundo informações também no Sal a mesma coisa, na Boa Vista a mesma coisa, e no Fogo também eu ouvi que o sindicato do Fogo é que esta a fazer essa concentração, mas a luta é dos trabalhadores, são os trabalhadores é que saem a rua, se os sindicatos entenderem não sair, mas os trabalhadores saem”, explica.
A manifestação está agendada para este sábado, as 10 horas, com concentração dos trabalhadores na rotunda do Centro Social 1º de Maio, na Fazenda, na ilha de Santiago. Em São Vicente, a concentração é na Praça Dom Luís. Também haverá protestos no Sal, Boa Vista e Fogo.