Em declarações aos jornalistas o coordenador do projecto, Graciano Borges, disse que o cabo submarino EllaLink, irá permitir alargar a comunicação de Cabo Verde ao mundo.
“O único cabo que temos neste momento com a capacidade de tráfego para toda a demanda nacional é o WACS, imagine se acontecer alguma coisa o País todo pára, a economia toda pára, e nós não podemos nos permitir conviver com uma situação dessas, portanto é como se você estivesse com o pescoço abaixo do pêndulo a todo o momento. Esta é uma necessidade para permitir e para alargar a nossa gama de comunicação com o mundo, portanto, é de extrema importância esse segundo cabo que vai funcionar como garantia e como backup do cabo que está actualmente a funcionar ”, explica.
Graciano Borges avança que o cabo Submarino EllaLink estará a funcionar no final de Junho de 2021.
O responsável explica que o cabo submarino vem de Portugal e vai até dois pontos no Brasil. Numa segunda fase, entrará nas Canárias, Marrocos, Mauritânia e, possivelmente, alargar-se-á a novos pontos, no Brasil.
Graciano Borges realça que Cabo Verde já tem acordo de pré-venda dos serviços do cabo para os países da subregião.
“Neste momento temos um segundo contrato com uma empresa senegalesa e no final do segundo semestre estaremos a lançar um segundo que é designado SHEER, e que virá de Dakar até esta praia daqui de Portinho, portanto isto virá a abranger ou a ampliar a nossa possibilidade de criar para já uma Hub, aqui na região Atlântico Médio. É pretensão do governo, é a nossa pretensão enquanto operador, também aproveitar esta oportunidade para fazer os negócios”, avança
Com a amarração do cabo submarino, Cabo Verde passa a ter três cabos submarinos.