"No dia 19 tal como previsto iniciaremos a vacinação dos profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate ao Sars-cov-2 com a vacina da Pfizer", escreve Arlindo do Rosário.
Quanto às vacinas da AstraZeneca, cuja utilização tem estado a ser suspensa em vários países da Europa, o ministro defende que "manda o princípio da precaução que as dúvidas levantadas seja totalmente esclarecidas" antes da sua utilização em Cabo Verde. No entanto, reforça, a "a OMS e a agência europeia de medicamentos até ao presente não encontraram nenhuma relação entre a vacina e os casos de hemocoagulação que foram relatados".
"Acreditamos que tal acontecerá nos próximos dias pelo que o MSSS, em estreita articulação com a entidade reguladora da saude( ERIS) irao acompanhar de perto o evoluir da situacao e fazer as devidas recomendações ao governo por forma a permitir uma decisão devidamente ponderada e responsável antes de se iniciar com a aplicação da vacina", aponta ainda o ministro sobre as dúvidas levantadas sobre a vacina produzida pela AstraZeneca.
Ontem, em conferência de imprensa, o Director Nacional de Saúde, Jorge Barreto, também abordou este tema. Segundo este responsável os lotes da vacina da AstraZeneca que Cabo Verde recebeu, não são do mesmo lote das que poderão estar ou não ligadas aos efeitos que têm sido a ser noticiados.
Jorge Barreto afirmou que as vacinas recebidas, da AstraZeneca e da Pfizer, são “igualmente eficazes”.
“Quando ouvimos falar de efeitos adversos ou de situações que podem estar relacionadas com a vacina, embora ainda não haja confirmação da ligação desses efeitos às vacinas, temos que ver se realmente está-se a tratar do mesmo lote e que essas situações estão relacionadas. Isto para vos dizer que os lotes da vacina da AstraZeneca que Cabo Verde recebeu nesta semana que passou, não são do mesmo lote das que poderão estar ligados ou não aos efeitos que têm estado a ser noticiadas”, disse.