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“Esta actividade vai continuar. Seguramente que nas ilhas onde o número de profissionais é menor vai terminar mais cedo do que nos hospitais centrais onde há muito mais profissionais de Saúde. Logo depois vão ser os profissionais de saúde que trabalham nas clínicas privadas e que também estejam sujeitas ao vírus e depois vamos dar seguimento a vacinação dos bombeiros e da protecção civil que estão com riscos acrescidos porque vão buscar doentes em casa e fazem atendimentos de urgência e de situação de emergência”, informou Jorge Barreto.
Em seguida prevê-se o início da vacinação das pessoas idosas e pessoas com doenças crónicas e a essa altura, Jorge Barreto afirmou que serão divulgadas informações para que as pessoas que quiserem ser vacinadas saibam o que fazer para o efeito.
Conforme o director nacional da Saúde, no processo de vacinação houve algumas situações de indecisão, mas que essas pessoas foram sensibilizadas e muitas aceitaram a vacinação porque entenderam que é um benefício.
“A adesão das pessoas para a vacinação foi muito boa. Tivemos algumas situações de dúvidas, o que é perfeitamente normal, nós temos estado a dizer que a vacinação não é obrigatória, mas é recomendável. Mas é normal as pessoas terem dúvidas e ainda não saberem se querem ou não tomar a vacina. De qualquer forma, essas pessoas são sensibilizadas e muitas aceitaram a vacinação porque entenderam que é um benefício”, proferiu.
Ainda esta semana, prosseguiu, poder-se-á dar início a utilização das vacinas da AstraZeneca.
Nos últimos 14 dias, de 8 a 21 de Março foram analisadas um total de 9058 amostras, uma média de 647 por dia. 713 testaram positivo, uma média de 51 por dia e uma taxa de positividade 7,9%.
Nos 14 dias anteriores, de 22 de Fevereiro a 7 de Março, foram analisadas 9712 amostras, uma média de por dia 694. 722 casos novos, que dá uma média de 52 novos casos por dia e umataxa de positividade 7,4%.
A nível nacional a taxa de incidência é de 127 por 100 mil habitantes.
Inferior a 25 por 100 mil
Santa Cruz 12 por 100 mil; Ribeira Grande de Santiago 23 por 100 mil , São Lourenço dos Órgãos 15 por 100 mil, Porto Novo, Maio, Mosteiros e Brava 0 por 100 mil
Entre 25 e 150 por 100 mil
São Vicente 62 por 100 mil; Tarrafal de Santiago 44 por 100 mil; São Domingos 42 por 100 mil; Santa Catarina de Santiago 69 por 100 mil; Paul 76 por 100 mil; São Salvador do Mundo 58 por 100 mil , São Miguel 81 por 100 mil; São Filipe 89 por 100 mil; Santa Catarina do Fogo 58 por 100 mil
Superior a 150 por 100 mil
Praia 193 por 100 mil; Boa Vista 153 por 100 mil; Sal 282 por 100 mil; Ribeira Grande de Santo Antão 165 por 100 mil; Ribeira Brava 546 por 100 mil; Tarrafal de São Nicolau 328 por 100 mil.
O ministério da Saúde informou hoje sobre mais um óbito na Praia e 26 novos casos a nível nacional. Praia tem 13 novos casos, São Domingos, São Miguel, Porto Novo e Tarrafal de Santiago um caso cada, Sal cinco e Boa Vista quatro.
Há 52 recuperados (Praia 20, São Domingos 2, Santa Catarina 9, São Salvador do Mundo 1, Santa Cruz 1, São Filipe 1, Ribeira Grande de Santo Antão 6, São Vicente 2 e Sal 10).
O país passa a contabilizar 540 casos ativos, 15804 casos recuperados, 160 óbitos, 5 óbitos por outras causas e 8 transferidos, perfazendo um total de 16517 casos positivos acumulados.
