A informação foi avançada esta quinta-feira, 13, à Rádio Morabeza, por Vitória Veríssimo, comandante de operações da Protecção Civil em São Vicente.
“No último fim de semana foram oito os bares que tiveram actividade suspensa, exactamente por incumprimento do horário. Em relação aos estabelecimentos já tivemos duas suspensões temporárias de actividade, sendo um armazém de venda a groso e o outro é uma pastelaria por falta de higienização, controlo de pragas e reposição de todas as medidas sanitárias contra a COVID-19. Esses dois espaços são suspensos e agora depende do operador que deve repor as medidas dentro do seu estabelecimento e a equipa regressa e o espaço é reaberto”, explica.
A fiscalização foi reforçada devido ao aumento dos casos de COVID-19 e com a declaração, a 30 de Abril, da situação de calamidade em todas as ilhas, menos na Brava, com medidas para limitar atividades com aglomerações de pessoas. Com a situação de calamidade, por exemplo, os estabelecimentos de consumo de bebidas alcoólicas, nomeadamente, bares e esplanadas poderão funcionar até às 21 horas. Os estabelecimentos comerciais, com exceção de farmácias e padarias, funcionam normalmente até às 20h30.
Vitória Veríssimo refere que persistem situações de incumprimento.
“No patrulhamento noturno constatamos mais o incumprimento do horário de funcionamento e alguma aglomeração, principalmente nos espaços bar”, refere.
As operações, em todo o país, são levadas a cabo por uma equipa multidisciplinar de fiscalização da implementação e seguimento das medidas sanitárias contra a COVID-19, liderada pelo Serviço Nacional da Proteção Civil. O Grupo é constituído por várias instituições como a Proteção Civil, as Forças Armadas (FA), a Polícia Nacional (PN), a Entidade Reguladora Independente da Saúde (ERIS), a Inspeção Geral das Atividades Económicas (IGAE), a Inspeção Geral do Trabalho (IGT) a fiscalização da Câmara Municipal e a Delegacia de Saúde.