Tomás de Aquino, presidente do SIMETEC, em declarações à imprensa, recordou a importância do trabalho da classe no abastecimento do mercado e na garantia de mobilidade de passageiros entre as ilhas.
“Nesta perspectiva e com a finalidade de preservar a saúde destes profissionais que têm trabalhado abnegadamente para garantir a mobilidade interna de pessoas e bens, mas também o abastecimento das ilhas, durante esta crise sanitária, solicitamos e agradecemos a intervenção dos ministros do Mar e da Saúde junto dos serviços que gerem o programa de vacinação do país, no sentido de os incluir como prioritários nos programas de vacinação em curso. Com a vacinação dos marítimos estaremos a protegê-los e a salvaguardar a saúde de todos que com eles interagem no dia-a-dia”, alerta.
Presente na conferência de imprensa, o chefe de máquinas, João Pires, recorda que a vacinação dos marítimos contra a covid-19 é uma recomendação da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês).
“É lógico que toda a gente quer ser vacinada, mas há classes e grupos de maior risco. A questão da vacinação da classe marítima é uma recomendação da IMO, da OIT e da OMS e inclusive a IMO já publicou uma lista dos países que estão a cumprir os requisitos recomendados nesta área”, refere.
O SIMETEC indica, como referido, que já foi endereçada carta aos ministros da Saúde e da Economia Marítima, para expor a situação destes trabalhadores.