Testes para viagens entre ilhas são para continuar

PorExpresso das Ilhas, Lusa,14 jul 2021 14:22

As autoridades de saúde reconheceram hoje que a situação epidemiológica do país “melhorou um pouco” nos últimos dias, mas recomendaram cautela e vão continuar a fazer os testes rápidos para viagens interilhas.

“Por enquanto, ainda é necessário fazer testes para as deslocações interilhas (de qualquer ilha para qualquer ilha). A situação epidemiológica melhorou um pouco, mas ainda é preciso cautela”, afirmou o director nacional de Saúde, Jorge Barreto, em resposta à agência Lusa.

Desde 10 de Maio que Cabo Verde realiza testes rápidos de despiste para a covid-19 para viagens marítimas e aéreas, entre todas as ilhas, com excepção do percurso São Vicente - Santo Antão.

Os critérios foram atualizados em 21 de Junho, para serem avaliados a cada 15 dias, conforme a evolução da situação epidemiológica do país, que no verão aumenta a procura por viagens entre ilhas.

Sendo assim, continua a haver necessidade de realização de testes para viagem de barco e avião de São Nicolau, Sal, Boa Vista, Maio, Santiago, Fogo e Brava.

Também quem quer sair de Santo Antão ou São Vicente terá de fazer o teste rápido até 72 horas antes da viagem e ter resultado negativo para ir à Boa Vista, Santiago, Fogo, Sal, São Nicolau, Maio e Brava.

A única excepção é para o percurso entre São Vicente e Santo Antão, que é feito apenas de barco, com duração de uma hora, em que os passageiros não precisam fazer teste rápido.

As crianças com menos de 7 anos estão isentas da realização do teste rápido para viagem entre as ilhas.

Na segunda-feira, o director nacional de Saúde disse em conferência de imprensa que o país continua a ter uma diminuição do número de casos, sem haver diminuição do número de amostras analisadas, bem como uma melhoria da taxa de positividade, embora ainda acima de 4%.

Em todo o país, nos últimos 14 dias ainda há 10 concelhos com uma taxa de incidência acumulada acima de 150 casos por 100 mil habitantes, superior à taxa média a nível nacional, que é de 112 casos por 100 mil habitantes.

“Se nós conjugarmos essa taxa com o RT, que está em 0,88%, nós podemos dizer que Cabo Verde neste momento está numa área de risco verde, ou seja, com risco mínimo, apesar de ainda termos casos a circular”, analisou Jorge Barreto.

Cabo Verde, que ainda está em situação de calamidade, chegou na terça-feira aos 33.053 infectados acumulados desde início da pandemia no país, dos quais 290 resultaram em óbitos, 32.258 recuperaram da infecção e há 485 casos activos.

Até segunda-feira, o país já tinha recebido 385 mil vacinas contra a covid-19 e tinha aplicado 120 mil, representando 31% do total, e 28,8% da população adulta estimada de Cabo Verde já recebeu pelo menos uma dose das vacinas da Pfizer, AstraZeneca ou da Sinopharm, ainda segundo informações avançadas pelo director nacional de Saúde.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Lusa,14 jul 2021 14:22

Editado porAndre Amaral  em  27 abr 2022 23:20

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