Lídia Lima recorda que a pensão social era de 5 mil escudos, lembra que houve um pequeno aumento para seis contos, mas admite que é preciso promover uma nova actualização.
"Há muitos idosos que vivem sozinhos, que não tem tido o apoio dos seus filhos e, nesse sentido precisam de um reforço. Mas como nós temos no ministério outros programas de intervenção social, como por exemplo programa de apoio integrado às famílias, onde nós temos vindo a beneficiar pessoas idosas com apoios para as despesas com a saúde, como por exemplo realização de análises clinicas, consultas, achamos que é necessário rever essa pensão", explica.
Lídia Lima avança que a tutela também está a trabalhar para aumentar o número de beneficiários da pensão social e declara que o governo sabe que existem outros problemas relacionados com a terceira idade.
“Temos idosos ainda a viver em situação muita vulnerabilidade. Idosos ainda que não estão incluídos na pensão social, mas nós estamos a trabalhar para aumentar o numero de idosos abrangidos pela pensão social. Também o próprio ministério da Saúde tem as suas politicas direccionadas para as pessoas idosas, com taxas moderadoras para a área da saúde, etc. Precisamos melhorar alguma intervenção, por isso vamos contratar mais cuidadores que são jovens que já estão formados nessa área, para aumentarmos o numero de idosos a beneficiarem dos serviços de cuidados ”, avança.
O encontro com reformados e com a presidente da Universidade Sénior de Cabo Verde foi promovido pelo Ministério da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social.