Esta iniciativa, segundo a nota da CNDHC, realiza-se em parceria com as igrejas e a sociedade civil.
A vigília, diz a nota, tem como principal objectivo chamar a atenção e manifestar a “solidariedade em relação a todos os que sofrem com a violência e com a falta de paz no mundo”, ameaçando os seus direitos à vida, à liberdade e à segurança pessoal, princípios essenciais da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de Fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de um milhão de refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.
De acordo com a Lusa, o Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a “operação militar especial” na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.