O presidente do SIACSA, Gilberto Lima, em declarações à Rádio Morabeza, disse que desde 2014 que os bombeiros têm as progressões congeladas.
"Além de progressões na carreira profissional em atraso, como é evidente, há a situação de subsídios de férias e concessão de férias, falta de pessoal, carga horária excessiva. Há a situação de falta de formação. Ainda temos uma situação que pensamos ser de grande relevância, que tem a ver com a dignidade da pessoa humana", avança.
Gilberto Lima frisa que o presidente da Câmara Municipal da Praia é pouco dialogante.
"Fomos a uma reunião de conciliação com o responsável que foi enviado pelo presidente da câmara, mas quando lá chegou, chegou com as mãos cheias de nada e não conseguimos entender-nos. Daí que estamos nesta greve por tempo indeterminado”, explica.
Na greve participam 40 bombeiros, incluindo o comandante. O serviço mínimo está a ser garantido por 11 profissionais.