Gilberto Silva diz que o programa vai permitir a Cabo Verde implementar programas importantes, nomeadamente a contribuição nacional determinada.
"Que visa a mitigação, ou seja, contribuir para a redução da emissões de gases com efeito de estufa e, desta forma, também a contribuição do nosso país para que o planeta não aqueça naquele ritmo que vai hoje. O segundo instrumento importante é o NAP (Plano Nacional de Adaptação), onde nós de facto elencamos as principais medidas para nos adaptarmos aos efeitos das mudanças climáticas. São duas ferramentas importantes que todos os países que fazem parte do Acordo de Paris e também da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas têm", explica.
O Programa de Acção Climática está a ser financiado pela cooperação Luxemburguesa em Cabo Verde.
O Encarregado de Negócios da Embaixada do Grão-Ducado do Luxemburgo, Thomas Barbancey, afirma que o programa vai ser implementado até 2025, com o intuito de apoiar a política climática de Cabo Verde.
"Mas vamos também apoiar acções mais concretas nos municípios, nas comunidades, para reforçar a resiliência do país às consequências negativas das mudanças climáticas como as secas, as chuvas torrenciais e também a perda da biodiversidade”, avança.
O Programa de Ação Climática tem por objectivo específico apoiar o estabelecimento de um Sistema de Governança Climática centrado em processos inclusivos, coerência institucional e excelência científica, ajudando, o país a cumprir os compromissos internacionais em matéria de clima, tal como definidos no Acordo de Paris 2015, assinado por Cabo Verde em 2016.