Gilberto Silva quer que esta percentagem seja aumentada com base em práticas e pacotes tecnológicos mais modernos.
O sector, referiu o ministro, significa cerca de"8% [do PIB], mas nós pretendemos que esta contribuição seja aumentada ao longo do tempo, com atracção de mais jovens para a agricultura, com naturalmente sistemas produtivos muito mais eficientes, com base em práticas e pacotes tecnológicos mais modernos ", avança.
O Primeiro-Ministro , Ulisses Correia e Silva, disse que o governo tem estado a criar as condições a nível dos incentivos para que haja maiores investimentos no sector agro-pecuário.
"Depois da formação, assistência técnica, a extensão rural, creio que os mecanismos estão criados. É apelar ao investimento, porque é um sector importante para o emprego, o rendimento, para a segurança alimentar e nutricional, e é bom que estes acontecimentos sejam também uma montra sobre aquilo que são as possibilidades tecnológicas de inovação, de investigação e desenvolvimento para que possamos investir cada vez mais no sector agro-pecuário", explicou.
A feira conta com 86 participantes nacionais e internacionais
O objectivo é promover e dinamizar o sector do agronegócio nas suas várias vertentes e fases da cadeia de valor, com foco numa maior resiliência da actividade agropecuária.
A feira é um espaço de demonstração e introdução de máquinas e alfaias agrícolas adaptadas e apropriadas à nossa orografia, sementes e plantas adaptadas à nossa condição agroecológica, materiais de irrigação, as embalagens, os sistemas controlo de qualidade, a certificação, as empresas de marketing, as empresas de distribuição, comercialização no mercado interno, numa perspetiva de promoção da empresarialização do setor agrícola.
Pretende-se, igualmente, que a feira seja um espaço pedagógico com a realização, em paralelo, de palestras e workshops, com painéis temáticos