Ulisses Correia e Silva partilhou esta meta no encerramento do 1° Congresso Internacional Ciência, Inovação e Desenvolvimento da Lusofonia, que decorreu no Mindelo, organizado pela Universidade Lusófona de Cabo Verde (ULCV).
Segundo o primeiro-ministro, “aumentar a percentagem do investimento na investigação científica do PIB e a percentagem de investigadores, docentes e estudantes universitários em projectos de investigação e com publicações científicas em revistas nacionais e internacionais de referência são dois propósitos que devem ser prosseguidos”.
O governante explicou que foram criados um conjunto de incentivos fiscais e financeiros, para que se possa atingir em Cabo Verde 1,5% do PIB de investimento na investigação científica, através de investimentos públicos e privados.
Conforme Ulisses Correia e Silva, também já há dotação, no quadro do Orçamento de 2024 para a criação da Fundação para a Ciência, Inovação e Tecnologia e o Fundo de Investigação & Desenvolvimento cujos estatutos estão em fase de aprovação governamental.
“É importante porque têm como objectivo captar e mobilizar investimento internacional e interno para o fomento da ciência, a formação de quadros altamente qualificados, a inovação científica nacional e o fomento de publicações científicas e de extensão universitária”, frisou.
Ulisses Correia e Silva defendeu a necessidade de intensificar a diplomacia educativa, científica e tecnológica para garantir a densificação da cooperação internacional em matéria da educação, da investigação, inovação e mobilidade de investigadores e estudantes do ensino superior, propondo a ideia da criação de um Erasmus CPLP, ideia esta já partilhada com o primeiro-ministro de Portugal, António Costa.