A ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública disse que o instrumento está estruturado em 9 áreas de intervenção, e contempla 55 áreas estruturantes organizadas em três grupos.
“Estruturantes administrativos", que são as condições administrativas que devem ser criadas para se garantir que o processo de transformação digital seja tranquilo e de sucesso. Os estruturantes legislativos, porque temos que garantir o quadro regulatório, pois à medida que vamos transformando o país digitalmente e garantindo a interação dos cidadãos com a administração pública, é normal que surjam problemas e conflitos. Portanto, é necessário termos um quadro regulatório claro. E os estruturantes tecnológicos, que são os mecanismos, as ferramentas, os sistemas e as plataformas que devemos possuir para garantir esse processo”, explica.
Edna Oliveira sublinha que dentro da estratégia a prioridade será a transformação de Cabo Verde num Estado ágil para que o cidadão possa ter acesso a serviços públicos de forma rápida, segura e com maior transparência.
O acto de encerramento foi presidido pelo Primeiro-ministro.Ulisses Correia e Silva frisa que a administração precisa urgentemente da transformação digital.
"Transparência tem que ser com uma administração pública totalmente diferente da administração pública que temos. Durante todo o nosso percurso, tivemos uma administração pública muito centrada em si própria, com uma departamentalização que funciona mais na óptica do funcionário do que na óptica do servir. A transformação digital deve ajudar a fazer essa mudança de forma acelerada", assegura
A Estratégia para a Governação Digital de Cabo Verde desdobra-se em 9 áreas de intervenção e contempla 55 áreas estruturantes e 80 medidas estratégicas de caráter administrativo, legislativo e tecnológico.