Ulisses Correia e Silva avança que a execução será feita, na sua maioria, pelo sector privado.
"Nós criamos as melhores condições para que as médias, pequenas e grandes empresas possam investir fortemente na indústria verde (...). Precisamos cada vez mais de energias renováveis para suportar essa indústria, uma estratégia de água que seja sustentável, um sistema de transporte eficiente, principalmente para podermos abordar o mercado regional africano, e que esteja integrado dentro de um ambiente de negócio favorável, com forte apoio da transformação digital", explica.
A coordenadora residente do Sistema das Nações Unidas em Cabo Verde, Ana Graça, explica que o programa da UNIDO irá contribuir para a diversificação económica do país.
“De erradicação da pobreza e, acima de tudo, na transformação e transição mais justa e resiliente, capaz de alavancar a recuperação económica almejada, para sairmos desta tripla crise que assola o mundo e que tanto impacta, social e economicamente, Cabo Verde", avança.
O Programa do País 2022-2026 tem como principal objectivo reforçar a integração de Cabo Verde nas cadeias de valor regionais e globais, através de uma economia industrial competitiva, diversificada, sustentável e inovadora, bem como um sector privado forte e activo. A UNIDO, o governo e parceiros querem atingir este objectivo através de diferentes áreas, nomeadamente, o reforço da capacidade institucional e comercial, o upgrade para uma indústria 4.0, o crescimento resiliente e neutro em carbono, e a economia circular. O acordo de cooperação plurianual foi assinado pelo ministro da Indústria, Comércio e Energia, Alexandre Monteiro, e o diretor regional da UNIDO para Cabo Verde, Christopher Ivetot.