“Nós temos forças no terreno a seguir o incêndio florestal, não obstante este grave acidente aqui na estrada”, disse o ministro desconsiderando que o incêndio em si seja de grande gravidade uma vez que não há nem infra-estruturas, nem culturas e nem população ameaçada neste momento.
Segundo disse Gilberto Silva, trata-se de um “incêndio superficial”, onde é a camada herbácea que está no terreno a arder, estanho às condições atmosférica propícias para haver esta propagação.
“Mas nós estamos em crer que tudo vai ficar extinto no decorrer do dia de amanhã (segunda-feira). Mas lá está, quem dirá são as forças que nós temos no terreno, sobretudo o comando do bombeiros. Nós acreditamos, estamos esperançados que amanhã todo este fogo florestal seja extinto e depois só com o relatório dos técnicos no terreno vamos poder avaliar melhor tudo o que aconteceu”, concluiu.
O incêndio que começou na manhã de sábado, em Serra Malagueta, alastrou-se para as zonas de Curral de Asno, Locotano, Pedra Cumprida, Curral Velho, Monte Vermelho, Ponta Txada, Figueira das Naus e Fundura.
Para já, o Ministério da Agricultura e Ambiente estima que a área afectada seja por volta de 70 hectares de zonas de altitude de difícil acesso.
As Forças Armadas confirmaram a morte de sete soldados num acidente que aconteceu na tarde de hoje, na estrada de Guindon envolvendo um camião da instituição castrense que transportava reforços para ajudar no combate ao incêndio.