Amadeu Cruz falava à imprensa minutos antes de presidir à abertura da reunião com o Grupo de Parceiros Locais da Educação (GPLE), que inclui representantes da cooperação no País, sindicatos, delegados e representantes de instituições internacionais, designadamente Banco Mundial e o Sistema das Nações Unidas.
O encontro teve como propósito a apresentação das linhas de orientação para o plano do ensino superior e educação 2022/2026, mas também socializar as prioridades que irão constar na candidatura ao fundo GPE.
“Submetemos a candidatura brevemente e estamos a reunir os parceiros como as Nações Unidas, os parceiros locais, os sindicatos, os dirigentes do ministério da educação para podermos validar o documento da candidatura” informou Amadeu Cruz, indicando que o objetivo é criar um quadro de consenso entre os parceiros para a mobilização de recursos e continuar a desenvolver o sector.
Reestruturação do ensino pré-escolar, a consolidação da reforma do ensino básico e secundário e a formação dos professores para a qualidade do ensino são algumas das prioridades, segundo o ministro.
“Destaco em primeiro lugar a consolidação das reformas em curso, o alinhamento do sistema educativo com os padrões de qualidade dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), a modernização das infraestruturas educativas para responder às necessidades da reforma educativa, a transição digital no sector educativo mas também todo processo da regularização das carreiras dos professores, da formação dos professores, da estabilização e reorganização do sector pré -escolar” precisou Amadeu Cruz.
Segundo avançou, a relação com os professores tem sido “normal e pacífica”, adiantando ainda que vão reunir agora com os sindicatos, para em conjunto, resolver as pendências da classe e estabilizar a carreira docente, criando condições para o desenvolvimento e a valorização da carreira dos professores incluindo as educadoras de infância.