Polícia Nacional assegura já estar no terreno com todo o efectivo para “repor normalidade brevemente”

PorExpresso das Ilhas, Inforpress,14 abr 2023 16:07

O comandante do Corpo de Intervenção da Polícia Nacional (PN) em São Vicente garantiu hoje que “todo o efectivo” já está no terreno para combater os últimos casos de criminalidade na ilha e “repor normalidade brevemente”.

Madelino da Luz deu a garantia hoje à imprensa, no Mindelo, em reacção às notícias de casos de assaltos armados a estabelecimentos comerciais e bares, registados nas últimas semanas na ilha.

O porta-voz do comando disse que mesmo assim a corporação não admite que haja uma onda de assaltos, mas, sim uma “média de cinco casos” sendo que num desses, na zona de Vila Nova, estava o comandante de operações, Aprígio Zego, que estava fora de serviço e decidiu reagir contra os assaltantes e foi agredido.

“Da parte da polícia registamos os casos com muita preocupação e estamos no terreno com o nosso pessoal a trabalhar no sentido de identificar os suspeitos e levá-los à justiça”, considerou Madelino da Luz, adiantando que “todo o efectivo” está no terreno à procura de informações e contam “em breve” ter os casos esclarecidos.

Segundo a mesma fonte, a PN já tem identificado alguns suspeitos e esperam “devolver rapidamente” o sentimento de segurança aos sanvicentinos.

Por isso, pediu à colaboração da população em geral e, em particular, dos proprietários dos estabelecimentos comerciais “para se encontrar juntos a melhor forma de reduzir a oportunidade do crime”, afirmando pretenderem reforçar a política de proximidade.

O comandante do corpo de intervenção foi ainda confrontado com informações obtidas pela Inforpress de casos de agressões e “caçu body” a agentes nos últimos dias, nos quais, para além da agressão ao comandante de operações, segundo as fontes da agência, um outro policial teve o vidro do seu carro quebrado e outro teve o telemóvel roubado à porta de sua residência.

Madelino da Luz recusou-se a confirmar ou desmentir, mas, assegurou não ser momento de particularizar casos, mas, admitiu que tais casos requerem uma “actuação diferente” da corporação, o que, asseverou, “já está a ser feita”.

Questionado se os meliantes estariam a voltar a atenção para a Polícia Nacional, disse ser “muito cedo” para fazer uma apreciação do tipo.

“Creio que estaríamos a ser, no mínimo, precipitados com o avançar desta informação”, advogou a mesma fonte.

Quanto ao caso do jovem na casa dos 30 anos assassinado na zona de Fonte Francês na noite da terça-feira, 11, Madelino da Luz não quis avançar mais informações já que o assunto está sob a alçada da Polícia Judiciária e em investigação.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Inforpress,14 abr 2023 16:07

Editado porAndre Amaral  em  9 jan 2024 23:28

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