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Segundo o governante, a chegada dos novos efecivos enquadra-se no plano estratégico de reforço dos recursos humanos da Polícia Nacional.
“Ainda este mês chegará a São Vicente mais um contingente, desta feita, de 25 novos agentes da Polícia Nacional, recém-formados. Terminaram já a formação e deverão reforçar a segurança nesta ilha. E, para o próximo ano, prevemos a colocação de mais um importante contingente. O concurso está a decorrer neste momento. Em curso, também temos o processo de formação dos novos efectivos que irão integrar a nova especialidade do Comando das Unidades Especiais em São Vicente, que são os ‘motards’. Trata-se de uma unidade criada especificamente para fazer face às zonas de difícil acesso na cidade da Praia, mas que já provaram a sua eficácia e importância aqui em São Vicente”, afirmou.
O reforço da Polícia Nacional em São Vicente engloba também infraestruturas e meios técnicos.
“Está em curso o processo de aquisição das motos necessárias para a missão. Há, portanto, uma planificação, um acompanhamento permanente da evolução da situação e garantimos sempre as medidas ajustadas quando forem necessárias. Seguimos com o nosso plano de reforço de acções e de meios”, sublinhou.
O ministro da Administração Interna assegura que a evolução da situação de segurança na ilha é acompanhada de forma permanente. Noutra frente, sublinha que o problema não se resolve apenas com a polícia.
“Não nos enganemos: o problema não se resolve apenas com a polícia. Existem várias responsabilidades e, ao dizer isto, estou-me a lembrar — não muito longe — de quando a polícia fez uma acção visando chamar pais de menores que se encontravam nas ruas em altas horas da madrugada, e da reacção que houve aqui em São Vicente devido a essa acção da polícia. Pensemos como um todo, na mensagem que passamos quando temos este tipo de reacções”, alertou.
A alegada degradação da segurança pública em São Vicente tem estado em debate, com relatos constantes de assaltos, roubos em residências, entre outras situações.
Na semana passada, um grupo de cidadãos organizou uma “corrente humana pacífica” para pedir medidas mais firmes e estruturadas no combate ao crime, e o reforço de meios para a Polícia Nacional.
