Declarações feitas à imprensa após a reunião realizada na sala de conferências do ministério das Finanças. A proposta foi aprovada com apenas um voto contra.
“Foi necessário trazer esta proposta para podermos ter um consenso, uma apreciação sobre normas e sobre regras dessa participação e evitar ruídos constantes relativamente a esta matéria”, afirmou o chefe do Governo, Ulisses Correia e Silva.
Além da composição da delegação cabo-verdiana, o Governo propõe também a clarificação do processamento das despesas e estadias dos representantes nacionais.
Ulisses Correia e Silva considera que estas alterações introduzem maior transparência e organização na forma como o país se faz representar a nível internacional no domínio laboral.
Para Joaquina Almeida, esse papel deve caber, como decorre da prática e dos princípios da representatividade, à central com maior número de filiados
“Doravante, vai haver participação das duas centrais sindicais, mas dissemos: quem é o delegado à conferência é a central com maior representatividade, ou seja, a UNTC-CS”, frisou.
Caso a contra-proposta não seja respeitada, a central ameaça apresentar queixa à Comissão de Verificação de Mandatos da OIT.
De referir que em Junho de 2024, o presidente da CCSL, José Manuel Vaz, defendeu o princípio de rotatividade das centrais sindicais nas conferências da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
A próxima reunião está prevista para dentro de cerca de 30 dias.