As quatro equipas de intervenção, compostas por elementos da Polícia Nacional, Forças Armadas, Delegacia de Saúde, Câmara Municipal, Polícia Municipal e do Serviço Nacional de Proteção Civil e Bombeiros, encontram-se atualmente em operação em localidades como Vila Nova, Cruz de Papa (zona alta e baixa), Madeiralzinho, Alto Brava, Espia e Cabo de Ribeira. “Trata-se de uma ação coordenada e multidisciplinar que visa garantir a segurança e o bem-estar das populações afetadas”, refere comunicado do Ministério da Administração Interna.
Esta sexta-feira, 15, mais de 200 pessoas foram evacuadas preventivamente pelas equipas da Proteção Civil. Destas, 144 encontram-se alojadas no Liceu José Augusto Pinto, 54 na escola de Monte Sossego e 15 no Centro de Estágio da FCF. Segundo a porta-voz, todas as evacuações foram realizadas por precaução, dada a instabilidade das condições meteorológicas e o risco de deslizamentos e inundações.
Em apoio aos centros de acolhimento, a Marinha Portuguesa contribuiu com a distribuição de 50 refeições quentes, reforçando os esforços logísticos de assistência alimentar conduzidos pelos parceiros locais.
As equipas de Sensibilização e Avaliação de Riscos continuam a trabalhar no terreno, avaliando a situação de famílias que perderam as suas casas e identificando residências localizadas em áreas de risco iminente. Na sexta-feira, as visitas abrangeram zonas como Calhau, Portelinha, Chã de Vital, Vila Nova, Cabo de Ribeira, Jon d’ Évora e Covoada de Bruxa.
Este sábado de manhã, as operações de busca no mar foram retomadas em colaboração com a Guarda Costeira. Durante o dia de ontem, foi recuperada, na zona próxima ao Caisim, uma das bombas de combustível arrastada pelas chuvas na madrugada de segunda-feira. A Proteção Civil mantém a expectativa de que, com o recuo das marés, seja possível recuperar outros materiais levados pelas correntes.
"A Proteção Civil continua a priorizar a segurança do aeroporto da ilha, bem como das instalações do Centro de Terapia Ocupacional, garantindo monitorização constante e intervenção rápida sempre que necessário", refere o comunicado do MAI.