“Podem contar com o meu interesse pessoal e meu comprometimento relativamente às soluções que devem ser estabelecidas para que tenhamos maior paridade na representação parlamentar de mulheres. Do lado do MpD vamos fazer de tudo para que isso aconteça”, disse, referindo-se à lei de paridade, que quer ver aprovada até 2019.
Ulisses Correia e Silva reiterou este compromisso durante o encontro das mulheres democratas de Sotavento (Santiago, Brava, Maio e Fogo), promovido domingo em São Miguel pela Associação das Mulheres Democratas, no âmbito das comemorações de “Março, mês da mulher”.
Relativamente à paridade, o líder do MpD acrescenta: “Já o fizemos durante a convenção do partido, em que estabelecemos algumas regras para que tenhamos maior participação de mulheres e conseguimos com algum sucesso”.
Reconhecendo que a pobreza em Cabo Verde tem “rosto feminino”, afirmou que o executivo definiu políticas públicas com base no princípio denominado “diferenciação positiva” para as mulheres.
Nesse sentido, indicou que há orientações para se dar o máximo de prioridade ao emprego feminino, tomando como exemplo o plano de mitigação da seca e do mau ano agrícola.
“O Governo não quer assistencialismo, mas sim vai criar instrumento para que pessoas tenham acesso ao trabalho e rendimento para que possam cuidar de si mesmo, da sua família, dos seus filhos”, enfatizou.
O encontro contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de São Miguel, Hermínio Fernandes, deputados nacionais do MpD para Santiago Norte, e da activista social Mariana de Espinho Branco que pediu para que as mulheres rurais sejam valorizadas.