O novo elenco governativo conta com mais dois ministros e seis secretários de Estado adjuntos, que se juntam aos 11 ministros, além do primeiro-ministro, que tomaram posse a 20 de Abril de 2016.
“Esta remodelação já vem sendo preparada há algum tempo e o Governo continua pequeno quanto baste. Nós acrescentamos apenas dois ministros e temos mais secretários de Estado e esses serão todos secretários adjuntos", sublinhou, em Dezembro, o primeiro-ministro, quando anunciou as mexidas na sua equipa.
Quem já estava, fica, e com voto de confiança de Ulisses que garantiu há duas semanas estar satisfeito com o desempenho dos ministros, alguns dos quais muito criticados.
Em reacção, o PAICV já considerou que as mexidas no executivo vêm dar razão às críticas da oposição e da sociedade civil, mas também revelam a “falta de coragem” de agir em tempo útil.
Por sua vez, o presidente da UCID, António Monteiro, manifestou-se “surpreso” com o aumento do Governo de 12 para 20 membros, considerando que a remodelação é “demasiada profunda e extensa” e contradiz os argumentos defendidos pelo MpD na campanha eleitoral.
Ao reagir sobre a remodelação governamental, Miguel Monteiro, secretário-geral do Movimento para Democracia, partido da maioria, disse que os novos membros do governo vão reforçar o executivo e contribuir para materialização do seu programa.
“Temos grandes desafios em Cabo Verde. O Governo está a levar a cabo uma série de reformas no país que necessita de uma equipa calibrada”, explicou.