MpD acusa PAICV de cometer crime com a TACV

PorExpresso das Ilhas, Inforpress,1 jul 2018 13:33

O deputado do MpD, Luís Carlos Silva disse que o PAICV cometeu um crime com a TACV, e que o seu partido irá até "às últimas consequências" e clarificar a “calamitosa situação” da empresa.

Foi assim que Luís Carlos Silva refutou as declarações do deputado do PAICV, José Sanches, de que o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a TACV, aprovado quarta-feira no parlamento, afigura-se como mais uma “falácia e retórica” do MpD.

O membro da CPI, justificou, em conferência de imprensa realizada este sábado, o posicionamento do maior partido da oposição “como resultado da sua derrota no debate, mas também pela pressão que os elementos da CPI pertencentes ao PAICV sofreram”.

Luís Carlos Silva disse ainda que o relatório da CPI vai dar entrada na procuradoria para que se possa apurar responsabilidades, de modo que os responsáveis sejam chamados a responder em tribunal.

O parlamentar acusa o PAICV de tentar desviar o debate para descredibilizar e silenciar o relatório, e avançou que o MpD, está “comprometido com o desenvolvimento de Cabo Verde” e que fará de tudo para clarificar como é que a TACV viu arrestado o seu Boeing em Roterdão (Holanda).

Luís Carlos Silva culpa ainda o PAICV de ser irresponsável, por ter conseguido “subtrair mais de 17 milhões de contos, dos quais cinco milhões de activos que recebeu em 2001 e os 12 milhões de contos de passivo” em 2016.

“Por mais que estudo os números e os acontecimentos não consigo perceber como é que o PAICV consegue transformar uma empresa que recebe um capital positivo de 122 mil contos em 2001 para em 2016 entregar com um capital próprio negativo de 8,7 milhões de contos”, revela.

O deputado do MpD afirma que Cabo Verde perdeu nos últimos 15 anos da governação do PAICV cerca de 27 milhões de contos, dos quais 17 milhões efectivamente destruídos e 10 milhões que valiam a empresa TACV, com “destruição do capital de cerca de cinco milhões de contos avaliados em 2001, para além de não ter feito “o encaixe de 10 milhões de contos que a privatização poderia representar”.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Inforpress,1 jul 2018 13:33

Editado porDulcina Mendes  em  25 mar 2019 23:22

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