Icelandair será paga com acções da TACV

PorAndre Amaral,12 mar 2018 15:20

A Icelandair vai ter uma participação no capital social da TACV, garantiu, hoje, o ministro das Finanças, Olavo Correia, durante a sua audição na CPI sobre a gestão da companhia aérea nacional.

“Temos uma parceria” com a Icelandair e “os serviços são prestados nas condições de mercado. Os pagamentos, como é óbvio, não são feitos em dinheiro mas serão convertidos em participação social aquando da privatização, o que dá garantias à empresa para funcionar num quadro de tranquilidade”, afirmou o ministro das Finanças quando questionado pelo PAICV sobre os moldes em que se fará o negócio da privatização da TACV e qual o papel da empresa islandesa no futuro da empresa nacional de aviação.

O ministro já antes tinha garantido que não iria “esgrimir o conteúdo dos acordos que assinamos” uma vez que o contracto assinado entre o governo e a empresa é conhecido dos deputados que integram a CPI e reforçou o papel de parceiro da Icelandair.

“Estamos cada vez mais perto de uma decisão final. Mas enquanto membro do governo e ministro responsável, antes de assinar o contracto de compra e venda das acções eu não posso dar aqui garantias que não tenho”, afirmou Olavo Correia.

O governo, esclareceu o ministro das Finanças, está “à espera da avaliação da empresa para depois negociar as condições de preço e as condições de pagamento para se chegar a um entendimento. Há interesse da Icelandair em entrar no capital social da empresa. Mas não posso garantir agora em como isso vai ser fechado em um ou dois meses. Eu quero que seja feito o mais depressa possível e tenho dados positivos sobre isso, até agora, mas não lhe posso dar a garantia porque isto é um negócio entre o Estado e um privado”.

Com o início do processo de avaliação da TACV agendado para meados do mês de Março, Olavo Correia acrescentou que se iniciará com os parceiros “um processo de negociação”. “Seja o parceiro estratégico ou os demais que estão interessados em participar na estrutura accionista da empresa”, acrescentou.

No entanto, alertou, “não posso dizer que não existem riscos. Existem questões que têm de ser acauteladas, mas estamos optimistas em relação a uma boa receptividade sendo que, neste momento, não posso dar garantias absolutas porque isso só será conseguido quando assinarmos o acordo de compra e venda”.

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Autoria:Andre Amaral,12 mar 2018 15:20

Editado porNuno Andrade Ferreira  em  5 fev 2019 10:57

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